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sexta-feira, janeiro 16, 2004
/Esse texto era pra ter saído ontem. Faz de conta que ainda é ontem, tá? É um pedacinho de ficção inédita que ia ser publicado num zine que nunca foi pro papel. Tá, é meio ficção e meio verdade. Mas é verdade que é pra ti, e que, apesar de não ter sido escrito ontem, é uma homenagem, por ontem. Não consigo escrever textos que não sejam pra ti. Não consigo escrever pra mim, para meu deleite egoísta, nem tampouco consigo escrever nada que vá servir para todos, agradar a tantos outros olhos tão plurais. Só consigo escrever pra ti, por que você me reflete, e eu me vejo em ti e finalmente consigo gostar da imagem refletida, ao contrário de todos os outros reflexos distorcidos que encontro nos olhos de quem me vê. Quando escrevo pra ti, eu gosto dos meus olhos melancólicos, do meu sorriso tímido, da falta de palavras que me deixa tão desconcertada. Gosto de me esconder nas pontas dos cabelos tão curtos quando você diz algo que me faz corar e de te mostrar a língua quando você implica comigo - coisas que só faço pra ti, veja bem. Só enquanto escrevo pra ti é que consigo gostar de mim. Enviado por Claudia Zeal às 6:01 PM | link Comentários:
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