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terça-feira, julho 09, 2002
Tanta coisa pra contar e eu aqui, com esse fastio de letras. Está tudo melhor agora, apesar das crises de espirro e tosse e indecisão. São só crises – passam.
* * * Engraçado ver/tocar, saber de carne e osso as pessoas por trás desses posts que eu leio todo dia. É meio como ter uma identidade secreta. Alguns não se parecem em nada com os posts que escrevem, não é estranho? Pensei tudo isso enquanto olhava grogue de sono pra ele, ela e ele aqui. Queria ter sido mais afável, mais disposta, mas gastei toda a minha energia tentando manter os olhos abertos e não delirar. Culpa dos super vírus que eu criei, depois de tomar tanto remédio diferente com o mesmo propósito. Domingo foi o dia todo de cama. E dá-lhe febre e dor de cabeça, e moleza generalizada. Ontem foi o dia da saudade. Só o primeiro, eu sei – o primeiro de muitos que ainda virão. A vida é assim, né? Quando uma fase acaba, a gente fica com medo de pular do ninho e abrir as asas, medo da força do vento, medo de se esborrachar no chão. Eu continuo com medo. Continuo colocando os meus sentimentos e atitudes à prova – daí a ausência de posts - perco o tempo me perguntando se agi ou disse ou pensei certo ou errado. Quando, na verdade, não importa muito. O que importa é o que ficou, de bom ou de ruim, mas ficou. Portanto, passem pela minha vida, mas me deixem algo. Sempre. Seja bom ou ruim, mas me deixe algo. Enviado por Claudia Zeal às 7:55 AM | link Comentários:
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