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quinta-feira, fevereiro 28, 2002
I'm back.
Sempre digo isso e, de uma forma ou de outra, desapareço por uns tempos. That's the way I am. Espero que os meus leitores (?) tenham já se acostumado com essa inconstância de último semestre da faculdade. Pois é, queridos leitores, tenho pensado muito nisso ultimamente (até um pouco demais, eu diria). Acordar numa bela manhã de sol e descobrir que já passam das 10 e eu não tenho pra onde ir, porque o curso acabou. E com ele se vão todos os meus coleguinhas, os congressos, as festas, alguns professores com quem tive orgulho de poder ter batido uma bola de igual pra igual. É... Tô ficando saudosista antes do tempo, vejam bem... A famigerada monografia ainda me espera de braços abertos, madrugadas e madrugadas adentro e eu aqui, já me dando ao luxo de estar melacólica, imaginem. (Ah, e por falar na bendita monografia, eu queria agradecer muitíssimo à Renata, que me indicou um blog superbacana que reunia um punhado de links com ótimas matérias sobre blogs. Me deu uma grande força, Renata, sem falar que me poupou um tempão. Valeu!) Filminhos Mas agora não é momento de falar sobre coisas tristes ou mesmo possivelmente entristecedoras. Ainda me sinto leve e risonha, como só um bom filme (quando se está sozinho, notem bem) é capaz de nos fazer sentir. E o responsável pela proeza de tomar espaço na minha mente, que anda já tão disputada por toda sorte de probleminhas, complicaçõezinhas, ipotesezinhas, e etc é "Alta Fidelidade". O tipo de filme sobre o qual é bom se falar como numa briga, quando ainda se está de sangue quente - só esse estado gera o tipo de sinceridade necessária pra se falar de um filme como "Alta Fidelidade". Sabe a minha história? E a daquele seu vizinho, que toca numa banda de garagem? E seu primo, aquele que nunca consegue segurar uma namorada por mais de um mês? Ao contrário daquele seu colega nerd que não cosengue ficar com ninguém. Tá tudo lá no filme, pode conferir. Tudo explicadinho tim-tim por tim-tim. Impossível não se identificar com pelo menos um dos personagens. Tá certo que o protagonista é muito mazela (coitado), mas quem disse que os mazelas não podem ser felizes? Pois é, os mazelas também amam. E talvez com mais sinceridade e intensidade do que os garanhões que sempre ganham todas. Ah, eu só tenho uma ressalva: deve ser bem mais gostoso ver o filme bem acompanhado. Livrinhos Sabe o "Ensaio sobre a cegueira", do Saramago? Outro dia tive um pesadelo horrível, tinha já quase pego no sono quando tentei abrir os olhos mas não conseguia, por estar apavorada com a possibilidade de me afogar num mar de leite, ver tudo branquinho. (Omo progress - aqele que lava mais branco). Cruzes. É exatamente isso o que acontece com uma cidade inteira, no livro. O tal mal-branco que atinge toda a população, sem escolher sexo ou idade ou condição social. Imaginem aí as proporções do desastre. A cegueira vai se espalhando cada vez mais rápido, altamente contagiosa, e dentro de pouco tempo não sobra quase ninguém. Mas, porém, contudo, existe uma única mulher dentre os cegos que, sabe lá Deus (e Saramago) porque, não é atingida pela cegueira branca. Coitada, condenada a ser a única capaz de pôr os olhos no caos onde o mundo se tornou - o inferno, o inferno. E o que acontece com ela? Não sei, ainda não terminei de ler o livro. Mas tô quase no fim. Se você ainda não, devia estar pelo menos começando. Hoje mesmo. Falo sério. I'll be back Por hoje é só, pessoas. A monografia me chama. Buuuuuu! O fantasma que me atormenta toda noite (não o único, mas o maior deles, no momento). É sério. Meu futuro depende dela (nossa, quanto drama). Deixem-me ir. Navegarei incansavelmente por esse infinito mar de bits e bites e sites esperando não me perder pelo caminho. Mas lembrem-se: continuo aceitando qualquer tipo de auxílio com a bibliografia - por favor, sigam o exemplo da Renata, ajudem uma pobre formanda desempregada e quase desesperada. Qualquer coisa sobre fanzines, e-zines ou blogs serve. Apoio moral também. See ya! Enviado por Claudia Zeal às 2:12 PM | link Comentários:
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