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domingo, novembro 04, 2001
Dessa vez é pra valer: vou ter que ficar longe de vocês durante uma semana inteira. Matarei as saudades dos meus dias de workahoolic. Bons tempos aqueles... Aulas na faculdade de manhã + oficina de fanzine à tarde + aulas de roteiro no Instituto Dragão do Mar à noite. Assim serão meus próximos dias. Ligada das 5:30 da manhã às dez da noite. Será que eu agüento?
Mas o finde não acabou ainda, vou deixar pra pensar nisso só na segunda. Agora tenho uma historinha bacana pra contar pra vocês:

Quinta-feira estava eu muito entretida com o meu walkman tocando B&S, a caminho da faculdade, me lamentando pelo fone que só toca um ouvido, pela pilha fraca e principalmente pela falta de grana pra resolver os dois problemas anteriores - e mais alguns. Estava eu muito entretida com meu walkman a caminho da faculdade divagando que, se eu ganhasse na loto, meu primeiro investimento seria numa pilha de CDs.
Estava eu, muito entretida, diante do computador da faculdade, quando resolvo verificar meus e-mails. E qual não é minha surpresa quando encontro alguns e-mails do Carlos, aquele meu amigo que foi morar nos States (na verdade tenho uns três nessa mesma situação, mas esse foi o último deles). Um dos e-mails fazia um "último pedido" (nossa, que coisa mais mórbida) pra eu ir pegar uma caixa que ele havia deixado pra mim na portaria do prédio dele. Eu fui, né? (Apesar dos apelos do Diego pra eu não ir, que podia ser uma bomba, nesses tempos de terrorismo e antraz, não se pode confiar em ninguém. Ele até foi comigo, só pra garantir.) Mas geminiano é curioooso...
Depois de escolher um bom lugar - já que era pra morrer, que pelo menos fosse na sombra - abrimos a tal caixa, aparentemente inofensiva. E qual não foi minha surpresa ao descobrí-la recheada de CDs (Blur, Portishead, U2...), fitas K7, uma fita de vídeo e... o Delta de Vênus, da Anaïs Nin! Ainda não descobri por que o Carlos não levou com ele todas aquelas preciosidades, já que elas nem ocupavam tanto espaço assim. O leitura do livro nem sequer tinha sido concluída, como acusava o marca-textos. No começo aquilo me pareceu meio estranho, parecia até herança, cruzes! Mas depois me acostumei com a idéia, mesmo que achasse que não merecia todas aquelas coisas.
Eu queria era poder olhar nos olhos do Carlos e dizer comovida "obrigada, nem sei como agradecer!" (espero então que ele pelo menos leia aqui!). Não, melhor se ele tivesse visto a minha cara quando eu abri a caixinha. Aí eu nem ia precisar dizer nada.
Acabei de ler no blog deleque tá tudo muito bem e ele tá adorando o Rio (última escala antes de Boston), e eu fiquei muito feliz por ele.

Carlos, tá tudo muito bem guardado aqui, vou cuidar com todo carinho - tô escrevendo ao som do Leisure, do Blur. E acho você deixou aqui por falta de espaço na bagagem, vou ficar esperando que você venha buscar quando chegar. (Desculpa eu não ter te mandado um e-mail, calcula aí a correria em que eu ando metida, esses últimos dias... :0) Beijos e muito boa sorte!

Enviado por Claudia Zeal às 12:36 AM | link Comentários: