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quarta-feira, setembro 26, 2001
Anaïs (de quem já lhes falei antes aqui no blog) me fez companhia essa tarde - mas não por muito tempo. Só consigo lê-la em "doses homeopáticas": muitas páginas de uma só vez me deixam tonta, agoniada, às vezes. Deve ser por que me identifico terrivelmente com com ela - não com as coisas que ela fez ou deixou de fazer em sua louca vida, mas com os sentimentos que a atravessaram. Ainda não consigo entender como alguém é capaz de exprimir sentimentos através de palavras com tanta perfeição e de forma tão completa. Anïs é, antes de tudo, sincera - de uma sinceridade que chega a assustar. O livro é Henry, June e eu, publicação dos escritos de outubro de 1931 a outubro de 1932, de seu diário íntimo. Tão profundo, tão envolvente. E por falar no Henry Miller, terminei há alguns dias o Trópico de Câncer. Muito bom também, mas sou mais sensível ao estilo de Anaïs Nin. Henry Miller é vigoroso demais para mim. Mas isso não diminui nem um pouco seus méritos, que fique bem claro.
Leiam, então, e tirem suas próprias conclusões.

Enviado por Claudia Zeal às 4:45 PM | link Comentários: